quarta-feira, 6 de outubro de 2010

TUDO SOBRE PRODUÇÃO DE TEXTO/REVISTA NOVA ESCOLA


Você - e todos os professores do Ensino Básico - tem um objetivo prioritário: fazer com que os alunos aprendam a produzir bons textos. Por isso, reunimos nesta página o melhor e mais completo material para ajudá-lo a aprimorar o ensino desse conteúdo. Organizado em dez capítulos, preparamos um guia com mais de 120 links para reportagens, vídeos, planos de aula, entrevistas, artigos, citações e portfólios especialmente produzidos por NOVA ESCOLA. Boa leitura!


O QUE ENSINAR

1 Concepção de linguagem

Provocação
Você ensina Língua Portuguesa ou Práticas de Linguagem?

Se você estiver alinhado com as atuais concepções de linguagem, deve ensinar os alunos a pôr em prática a linguagem, formando cidadãos leitores e escritores de uma cultura em que a escrita é predominante. Com base nas pesquisas desenvolvidas pelo filósofo russo, Mikhail Bakhtin, essas concepções têm como peças-chave a relação interpessoal, o contexto de produção dos textos, as diferentes situações de comunicação, os gêneros, a intenção de quem o produz e a interpretação de quem o recebe. Portanto, mais do que ensinar os elementos e as normas que compõem a Língua Portuguesa, precisamos ensinar as Práticas de Linguagem que vivenciamos em nossa língua materna. “O desafio é formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam ‘decifrar’ o sistema de escrita”, resume a educadora argentina, Délia Lerner.


Ponto de partida
Concepções de linguagem alteram o que e como ensinar
Mikhail Bakhtin - O filósofo do diálogo

Palavra de especialista
A interação por meio da linguagem (por Cláudio Bazzoni, em vídeo)

Cronologia
Da Reforma Pombalina à publicação dos PCNs
Caso real: o que mudou ao longo de 24 anos de carreira

Expectativas de aprendizagem
O que os alunos devem saber ao final do 5º e do 9º anos

Mitos
Três equívocos sobre produção de textos

Na dúvida?
Qual a diferença entre língua, idioma e dialeto?

2 Reconceitualização do objeto de ensino
3 Condições didáticas
  • Provocação
    Seus alunos estão estudando sobre a Índia, nas aulas de História. Você decide pedir a eles que, em grupos, produzam gibis sobre o tema. É uma boa estratégia?

    Não. Trata-se de um caso típico (e muito comum) de uma atividade que provoca a transformação do gênero. Em História, vale dedicar muito mais esforços à produção de textos típicos do contexto de estudos, como os resumos ou texto informativo, pelo qual se comunica o conteúdo. Para esses gêneros serem produzidos, o trabalho deve ser precedido de atividades de pesquisa como ler textos sobre o tema, sublinhar, resumir trechos, anotar.

    Gibis, por sua vez, têm por princípio a função de entreter, não a de informar. O trabalho de construção de personagens de gibis, por exemplo, demandaria um espforço não compatível com as expectativas sobre o conteúdo em questão (História da Índia).

    Como resultado, os alunos perdem tempo se preocupando com a elaboração de textos e imagens que não vão provocar entretenimento e perdem a chance de aprender a escrever textos informativos e comunicar o que aprenderam sobre a Índia. Esse exemplo hipotético ilustra bem o fato de que, quando se produz um texto, é preciso garantir as respostas a três condições didáticas: O que será escrito (ou qual o conteúdo e o gênero do texto)? Para quê (ou qual é sua função comunicativa)? Para quem (o destinatário)?

    Palavra de especialista
    É preciso garantir as condições didáticas da produção textual (por Cláudio Bazzoni, em vídeo)

    Leia também
    Escrever de verdade
    O que e para que(m)
    Gêneros, como usar
    “Alô , turma de EJA"

    Portfólio
    Um conto, uma fábula e um editorial escritos por alunos

    Na dúvida?
    Gibis podem ser usados em sala de aula? Como?

4 Modalidades Organizativas
5 Da reescrita à autoria
Reflexão sobre a linguagem
7 Avaliação
Produção de texto na alfabetização
Inclusão
10 Formação de professores em produção de texto

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